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Sentar, refletir, levantar e agir!

17 de novembro

Você já parou para pensar qual é a verdadeira finalidade de um banco em uma praça? Ele serve para sentar, descansar, conversar, refletir e, claro, até tomar um bom chimarrão com os amigos. Mas, desde 1º de agosto, esse simples objeto passou a carregar um novo significado em todo o Brasil.

 

Com a sanção da Lei 14.492, o Banco Vermelho tornou-se símbolo oficial da campanha Zero Feminicídio. A iniciativa nasceu na Itália em 2016 e chegou ao Brasil pelas mãos de duas mulheres que perderam amigas para a forma mais extrema da violência contra a mulher: o feminicídio.

Assim, o Banco Vermelho deixa de ser apenas um local de descanso e passa a ser um convite à reflexão e à ação contra todas as formas de violência que atingem as mulheres.

 

Os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelam um cenário alarmante: somente nos últimos 12 meses, 21 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência. E mais, no Brasil, a cada 15 horas uma mulher é vítima de feminicídio. São números que não podem ser ignorados.

 

No mês que passou, o Grupo L. Formolo aderiu à campanha e instalou um Banco Vermelho em um ponto estratégico da cidade, no Largo Fábio Formolo, ampliando a visibilidade da causa e reforçando o compromisso com a busca pelo Zero Feminicídio.

Denunciar é um dever de toda a sociedade, e pode ser feito pelo número 180, a Central de Atendimento à Mulher.

 

A campanha visa fortalecer emocionalmente as mulheres que sofrem violência, muitas vezes dentro de suas próprias casas e na presença dos filhos. A violência pode ser psicológica, física, patrimonial, moral, sexual e, infelizmente, pode culminar no feminicídio.

 

Banco Vermelho: um símbolo contra o feminicídio

 

Ao instalar o Banco Vermelho no final de outubro, o Grupo L. Formolo reafirma seu compromisso com a vida e convida a comunidade a caminhar lado a lado no enfrentamento à violência contra as mulheres. O convite se estende para que mais pessoas e empresas também façam parte desta iniciativa.

 

Além de sua presença física, o banco é um espaço simbólico de acolhimento e memória. Ele representa todas as mulheres que sofreram (e ainda sofrem) com a violência.

A campanha também destaca a importância fundamental da denúncia.

Central de Atendimento à Mulher – 180

Disque Direitos Humanos – 100

Emergência – 190

 

Lembre-se: A denúncia protege a vítima. O silêncio protege o agressor.

Denunciar é um ato de coragem e também uma responsabilidade coletiva.

Texto escrito pela Psicóloga Nara Pontalti (CRP 07/04853) e pela Assistente Social Rosane Formolo (CRESS 14099), ambas atuantes no Grupo L. Formolo. 

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