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Doação de órgãos e a importância da informação

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é referência mundial na área de transplantes.

29 de janeiro

É importante que a população tenha conhecimento sobre os procedimentos e ajude a salvar vidas, começando pela importância de cada um expressar aos familiares o desejo de ser um doador de órgãos.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é referência mundial na área de transplantes, sendo, em números absolutos, o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. 
 
No entanto, o assunto sobre transplante ainda é cercado de crenças e desinformação. Em 2018, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), 43% das famílias, recusaram a doação de órgãos de seus parentes após morte encefálica comprovada.
 
É importante que a população tenha conhecimento sobre os procedimentos e ajude a salvar vidas, começando pela importância de cada um expressar aos familiares o desejo de ser um doador de órgãos em caso de morte encefálica. Essa vontade pode ser registrada na carteira de identidade, por exemplo. 
 
No Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar. A Lei 9.434/1997 estabelece que doação de órgãos pós-morte só possa ser feita quando for constatada a morte encefálica.
 
Quais são os tipos de doadores?
 
O primeiro, é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde;
 
O segundo tipo, é o doador com morte encefálica, ou seja, a perda completa e irreversível das funções encefálicas (cerebrais).
 
Ajudando a salvar vidas
 
Após o óbito, somente as córneas podem ser doadas, por isso a importância da conscientização de que após constatada a morte encefálica ainda é possível salvar oito pessoas ou mais. Os órgãos doados são encaminhados para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
 
Quais órgãos podem ser doados?
 
Doação em caso de morte encefálica: órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical);
 
Doação em vida: um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão.
 
Filas
Segundo a ABTO, em 2018, 39,6 mil pessoas aguardavam na fila por um transplante de órgãos, enquanto que o número de transplantes realizados totalizou 22,6 mil casos. A maior fila registrada era por córnea, com cerca de 18,6 mil pessoas.
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