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Cremação: crenças e tradições

Cada vez mais a cremação deixa de ser um tabu e tem se tornado bastante presente na cultura brasileira e no dia a dia das famílias.

05 de novembro

No país, segundo dados do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep) entre 7% e 8% dos mortos são cremados. Apesar do crescimento nos últimos anos, os números ainda são baixos se comparados com outros países, como China e Japão, por exemplo, que chegam a quase 100% dos corpos cremados, assim como a Colômbia que tem uma taxa de cremação de 75%.

Ainda, conforme o Sincep, em 2013, 32 crematórios estavam em funcionamento no Brasil, passando em 2017 para 132, representando crescimento de 312%. Diante do crescimento, o setor funerário é responsável pelo emprego direto de pelo menos 50 mil pessoas no Brasil.
 
Origem
Em algumas sociedades, a cremação era considerada corriqueira e fazia parte do cotidiano da população, por se tratar de uma medida prática e higiênica. Apesar da aparência moderna, a cremação é uma tradição de quase 3 mil anos. No mundo ocidental, por volta do século 10 a.C., os gregos já queimavam em fogo aberto corpos de soldados mortos na guerra e enviavam as cinza para sua terra natal. No Japão, a cremação foi adotada com o advento do budismo, em 552 d.C., importado da China. Como em outras localidades, ela foi aceita primeiramente pela aristocracia e a seguir pelo povo.
 
Religião
Em função do Brasil ser um país majoritariamente católico, o primeiro crematório brasileiro surgiu em São Paulo, na década de 1970 e isso se deve porque em 1886, a Igreja Católica proibiu terminantemente a cremação de seus fiéis mortos. No entanto, o banimento foi relativizado em 1963, embora o enterro ainda fosse recomendado. A Igreja Anglicana, por sua vez, recomenda a cremação desde 1944, uma reação ao enorme número de mortos na Segunda Guerra Mundial. Já a Igreja Ortodoxa proíbe massivamente a cremação. Por outro lado, para o budismo e para o hinduísmo, essa é uma prática obrigatória, para que a alma se purifique e liberte-se do corpo, visto que o fogo induz o sentimento de desapego do espírito, contribuindo para sua passagem ao novo mundo. O islamismo, o candomblé e o judaísmo não permitem a cremação, por acreditarem que o corpo deve retornar à terra.
 
O espiritismo solicita que se aguarde de dois a três dias para efetuar a cremação, que é o período suficiente para que o espírito se desvincular totalmente do corpo físico e desencarnar.
 
Por que optar pela cremação?
Especialistas no assunto apontam algumas vantagens ao optar pela cremação, entre elas: a economia na comparação com um sepultamento tradicional; a preocupação com o meio ambiente levam muitas famílias a optarem pela cremação; com o crescimento populacional, futuramente, será inviável ter espaço suficiente; o procedimento costuma ser mais prático; Confira abaixo:
 
Economia
Ao contrário do que muitos creem, a cremação não é uma escolha cara. Enquanto que para ser sepultado em um cemitério a família deve arcar com despesas como a compra do jazigo e as taxas de manutenção, na cremação não existem esses custos, a não ser que a família deseje manter as cinzas em um jazigo no cemitério. Além disso, é possível aderir a um plano funeral com cremação. O Recordare do Grupo L. Formolo por exemplo, garante um plano de cremação, com cerimonial e urna para cinzas por R$ 84,00 mensais pelo período de 60 meses (condição válida para pessoas até 65 anos). Mais informações podem ser obtidas em www.lformolo.com.br/recordare
 
Meio ambiente
A crescente preocupação com o meio ambiente tem exigido dos negócios ações sustentáveis e a cremação tem entrado nas discussões, visto que a decomposição de um corpo pode contaminar os lençóis freáticos e deixar substâncias poluentes. Pelo contrário, a cremação é um processo limpo, com a vantagem de não ocupar espaço físico e evitar infecções. A dispersão de cinzas não contamina as águas e os gases emitidos não são poluentes, pois os resíduos são retidos por filtros de ar.
 
Modernidade
O crescimento populacional demanda medidas por parte de alguns setores e o funerário é um deles, pois em um determinado momento o sepultamento em cemitérios será inviável por falta de espaço. Sendo assim, a cremação se torna a opção mais moderna e racional.
 
Praticidade
A cremação costuma ser o método mais prático, pois a partir dele os familiares não precisam se preocupar com a retirada dos restos mortais dos jazigos após determinado período. 
 
Pós-atos fúnebres
A lei brasileira impede que um corpo seja cremado antes de 24 horas a partir do falecimento. Passado esse prazo e após a cerimônia, o caixão é encaminhado ao forno crematório que pode acontecer horas ou dias depois. O corpo é cremado individualmente no forno crematório a 900 graus centígrados e o processo dura entre 1 hora e meia e 3 horas e após restam, entre as cinzas, fragmentos de ossos que serão processados em máquinas próprias e então misturados na urna entregue às famílias.
As famílias que decidem pela cremação, geralmente atendem a um pedido da pessoa falecida e essa decisão costuma incluir o destino das cinzas, portanto, é importante buscar informações prévias quanto às possibilidades ou impedimentos da prática.
 
Entre em contato conosco e conheça o Recordare, nosso plano de cremação que pode ser parcelado em até 60x
(54) 3223.3992
contato@lformolo.com.br
Rua Marechal Floriano, 630 Caxias do Sul | RS
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